Hoje eu resolvi falar sobre gostar da própria companhia porque eu vejo muitas vezes o incômodo das pessoas ao se perceberem sozinhas. É um tema campeão de sessões de atendimento no consultório. Ao passarem um sábado à noite em casa ou ao não terem com quem almoçar, por exemplo, as pessoas se sentem muito incomodadas.
Depressão (Parte II): Expecto Patronum
Tudo o que mencionei no texto anterior são algumas das coisas que eu pude perceber na minha vivência pessoal. Até o momento, não incluí a minha vivência profissional e os critérios científicos para diagnóstico de depressão. Hoje, o texto será menos experiencial e mais informativo, acredito que ambos os posicionamentos são importantes para a nossa discussão.
Certamente, não esgotamos os sintomas com o que eu relatei. Além disso, o que foi mencionado não é o suficiente para o diagnóstico de depressão. Os sintomas precisam estar presentes há um certo tempo e causar prejuízo significativo
Depressão (Parte I): O meu dementador
Hoje é um domingo chuvoso, nublado e fresco, minha definição de dia gostosinho. Estou sentada com o notebook no colo esboçando essas linhas. A primeira coisa que acho importante dividir com vocês é que estou, nesse momento, experienciando uma certa preguiça enquanto escrevo. Como já disse, estou vivendo um dia gostosinho no qual há duas coisas que quero fazer nesse momento: 1) assistir aos meus seriados, debaixo da coberta, comendo pipoca e 2) passar algumas horas lendo. Nunca senti tanta gratidão pela preguiça,
Medo da opinião alheia, vergonha do que os outros irão pensar…pra quê?
Quando eu era adolescente e estava na escola, minha mãe era MUITO brava! E eu ainda tive o azar de ser a filha mais velha. Primogênitos sempre são os desbravadores da descoberta da maternidade e paternidade de seus progenitores. Os pais ainda estão testando, conhecendo os seus limites e sua forma de educar os filhos. Para o meu irmão foi muito mais fácil, não só por ser o segundo filho